Censura obrigatória!
Cara anónima bloguista, lamento informá-la mas desta vez tive mesmo de lhe censurar o seu comentário. Já a tinha avisado, e o conteúdo assim como o vocabulário usado por vossa excelência não se enquadram no espírito deste espaço. Fique triste e revoltado, pois nunca imaginei que fosse capaz de me atacar tão violentamente e de forma tão cobarde como o faz. Acha mesmo que eu sou “um desgraçado…um perdido incompetente ou um porco de vocabulário”? Então, num espaço de três dias, contradiz-se na afirmação e apreciação dos meus textos? No Ribatejo, costumamos pegar os touros pelos cornos, enfrentar as situações de caras. Você é uma cobarde, certamente frustrada com a sua vida pessoal e profissional. É uma pessoa entregue a si própria e ao tempo que a desgasta, condena e mata dia após dia. Depois, o seu passatempo jocoso é atacar as pessoas cobardemente, não lhes mostrando o pau com o qual tentou matar a cobra. Deduzo, pela semelhança de vocabulário, que seja a tal que nos últimos dias tem comentado quase eroticamente os meus escritos.
Ó cara colega anónima do chá vermelho (o tal cuja planta calmante parece que só se dá bem em África), se não tiver dificuldades em ver ao perto, verificará que a linha editorial e a extensão dos meus textos, aqui publicados, são muito idênticas. Por isso, não fique convencida pela amplitude das respostas que lhe dou. Dirijo-me a si, mas sempre com um espírito colectivo em mente. Quando escrevo é para públicos do tamanho do mundo. Se tivesse trabalhado em rádio, jornal ou revista perceberia isto. Escreve-se e fala-se para um conjunto lato de pessoas. Como acho que desconhece esse universo (a avaliar pelo perfil que apresenta no seu blog), deixe lá isso para quem ainda pensa que sabe alguma coisa.
Quanto ao facto de eu evidenciar nomes de escritores, fique sabendo que não é para “ilustrar a minha cultura literária imensa” - simplesmente porque não a tenho - com o objectivo de a impressionar. As mulheres que se prezam não se impressionam desse modo. Senão tornar-se-iam todas poetisas ou casariam todas com poetas. Ainda a senhora não tinha aqui deixado os seus comentários, já eu referia com muito gosto e determinação escritores em posts anteriores. Falo deles porque foi esta a vida que abracei por amor. Que mais poderá falar um humilde professor de literatura que faz crítica literária há cerca de 15 anos? A senhora sabe o que é ter cerca de dois mil livros em casa? Se a colega anónima e cobarde tivesse dois mil rouxinóis no seu lar, não seria por amor? E não os citaria com orgulho nos seus posts?
Bom, depois podia aqui falar-lhe da amplitude que nos dá o jornalismo, e a possibilidade de conhecer, entrevistar e dar a conhecer alguns rostos da nossa praça: José Saramago, Urbano Tavares Rodrigues, Pepetela, Mia Couto…para falar apenas destes. Este é o meu mundo, cara colega cobarde! O seu, desconheço, e nunca terei “prazer” em conhecer! Fique com as suas cobardias, que eu cá continuo: “desgraçado, perdido e incompetente”.
Mário Gonçalves
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