Estou Cansado
Estou cansado, é claro,
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
A ferida dói como dói
E não em função da causa que a produziu.
Sim, estou cansado,
E um pouco sorridente
De o cansaço ser só isto —
Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo...
E a luxúria única de não ter já esperanças?
Sou inteligente; eis tudo.
Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.
Álvaro de Campos
Teus olhos entristecem.
Nem ouves o que digo.
Dormem, sonham esquecem...
Não me ouves, e prossigo.
Digo o que já, de triste,
Te disse tanta vez...
Creio que nunca o ouviste
De tão tua que és.
Olhas-me de repente
De um distante impreciso
Com um olhar ausente.
Começas um sorriso.
Continuo a falar.
Continuas ouvindo
O que estás a pensar,
Já quase não sorrindo.
Até que neste ocioso
Sumir da tarde fútil,
Se esfolha silencioso
O teu sorriso inútil.
Fernando Pessoa
Censura obrigatória!
Cara anónima bloguista, lamento informá-la mas desta vez tive mesmo de lhe censurar o seu comentário. Já a tinha avisado, e o conteúdo assim como o vocabulário usado por vossa excelência não se enquadram no espírito deste espaço. Fique triste e revoltado, pois nunca imaginei que fosse capaz de me atacar tão violentamente e de forma tão cobarde como o faz. Acha mesmo que eu sou “um desgraçado…um perdido incompetente ou um porco de vocabulário”? Então, num espaço de três dias, contradiz-se na afirmação e apreciação dos meus textos? No Ribatejo, costumamos pegar os touros pelos cornos, enfrentar as situações de caras. Você é uma cobarde, certamente frustrada com a sua vida pessoal e profissional. É uma pessoa entregue a si própria e ao tempo que a desgasta, condena e mata dia após dia. Depois, o seu passatempo jocoso é atacar as pessoas cobardemente, não lhes mostrando o pau com o qual tentou matar a cobra. Deduzo, pela semelhança de vocabulário, que seja a tal que nos últimos dias tem comentado quase eroticamente os meus escritos.
Ó cara colega anónima do chá vermelho (o tal cuja planta calmante parece que só se dá bem em África), se não tiver dificuldades em ver ao perto, verificará que a linha editorial e a extensão dos meus textos, aqui publicados, são muito idênticas. Por isso, não fique convencida pela amplitude das respostas que lhe dou. Dirijo-me a si, mas sempre com um espírito colectivo em mente. Quando escrevo é para públicos do tamanho do mundo. Se tivesse trabalhado em rádio, jornal ou revista perceberia isto. Escreve-se e fala-se para um conjunto lato de pessoas. Como acho que desconhece esse universo (a avaliar pelo perfil que apresenta no seu blog), deixe lá isso para quem ainda pensa que sabe alguma coisa.
Quanto ao facto de eu evidenciar nomes de escritores, fique sabendo que não é para “ilustrar a minha cultura literária imensa” - simplesmente porque não a tenho - com o objectivo de a impressionar. As mulheres que se prezam não se impressionam desse modo. Senão tornar-se-iam todas poetisas ou casariam todas com poetas. Ainda a senhora não tinha aqui deixado os seus comentários, já eu referia com muito gosto e determinação escritores em posts anteriores. Falo deles porque foi esta a vida que abracei por amor. Que mais poderá falar um humilde professor de literatura que faz crítica literária há cerca de 15 anos? A senhora sabe o que é ter cerca de dois mil livros em casa? Se a colega anónima e cobarde tivesse dois mil rouxinóis no seu lar, não seria por amor? E não os citaria com orgulho nos seus posts?
Bom, depois podia aqui falar-lhe da amplitude que nos dá o jornalismo, e a possibilidade de conhecer, entrevistar e dar a conhecer alguns rostos da nossa praça: José Saramago, Urbano Tavares Rodrigues, Pepetela, Mia Couto…para falar apenas destes. Este é o meu mundo, cara colega cobarde! O seu, desconheço, e nunca terei “prazer” em conhecer! Fique com as suas cobardias, que eu cá continuo: “desgraçado, perdido e incompetente”.
Mário Gonçalves
O Meu Herói é o Calimero
“Gostar de nós próprios é talvez o mais importante dos factores, aquele que garante a nossa sobrevivência num mundo cada vez mais difícil de enfrentar. As recentes descobertas realizadas no campo da psicologia mostram claramente que o facto de nos sentirmos bem na nossa pele, de acreditarmos que temos valor e que somos competentes, em vez de nos criticarmos constantemente, é fundamental para a nossa saúde mental, e inclusive física. No entanto, a nossa cultura e a nossa educação estão orientadas para penalizar o gostar demasiado de nós próprios”. A citação não é propriamente minha, foi emanada do pensamento filosófico de Walter Riso, um dos mais conceituados autores latino-americanos de temas de crescimento pessoal, tendo já ultrapassado a barreira do milhão de livros vendidos em Espanha e na América Latina. O vulto, que me faz pensar e calcular também como ele, conta já com uma longa carreira académica na área da psicologia clínica. Vale a pena lê-lo!
A entrada de hoje no meu blog, prende-se também como o facto de há dias uma amiga me sacudir ao debilitado ouvido que eu era “exageradamente vaidoso”. Sem qualquer perplexidade, concordei de imediato com ela, só retiraria o “exageradamente”. Disse-lhe que estava a tentar mudar essa face menos polida da minha personalidade perdida. Mas, não hesitei em acrescentar-lhe que há pessoas na vida que nem vaidosas conseguiriam ser, mesmo que essa fosse a sua vontade, tal é a lentidão de pensamento, o vazio de projectos e a obscuridade de ideias que exibem. Aqui e acolá, ali e além, há demasiados políticos de café, treinadores de bancada e pregadores de uma pseudo moral completamente desmoralizadora. Gente que na sombra do espelho só consegue copiar a cópia do copiador. São bandos de amuleto na mão à espera que os espíritos do aquém e do além lhes tragam o equinócio de uma caminhada perdida, quiçá benzida.
Quem ao logo da vida nunca foi reconhecido pelos seus progenitores e aplaudido pelo seu pseudo travesseiro, só pode ser o que é, e não o que realmente gostaria alguma vez ter sido. Qual super zorro, morcego voador ou homem das aranhas, o meu herói é mesmo o Calimero. Casca de ovo, para os amigos!
Mário Gonçalves
Prezado Anónimo do Oculto
Caro (a) ex colega, aposto os diamantes de Antuérpia como te enganaste no Blog. É que nunca na vida tive colegas anónimos e muito menos amigos que me tratassem por você! Esses não são colegas, são fantasmagóricos passageiros da vida que se limitaram a comprar um trivial bilhete de ida e volta ao mundo encantado do oculto.
Quanto ao escrever bem, agradeço! Mas, há quem não ache. Só somos bons quando lidamos com gente vulgar e medíocre. Comparado com o Campos, o Reis ou o Caeiro (para falar apenas destes), sou nada do ponto de vista da escrita e muito menos da solidez de pensamento.
Contudo, obrigado e saudações bloguistas
Mário Gonçalves
Poema em Linha Recta
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómodo às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedindo emprestado sem
pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me contasse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil erróneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amada,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
(Álvaro de Campos)
Carta da Suiça
Uma paragem de quase três dias no Luxemburgo foi suficiente para recarregar baterias, retemperar energias e seguir viagem na rota traçada e sonhada de uma Europa por destapar. O objectivo final do percurso era Itália e o sul de França. Do Lux, eu e o meu navegador de asfalto, o distinto Sérgio, rumámos para sul. Direcção Mediterrâneo. Bastaram cerca de cinco horas para atravessar uma Alemanha deserta. Fria de gente e ambiente. Do percurso, muito bem americanizado por um desfiladeiro de Mc Donalds, registamos como positivo o facto das auto-estradas serem de borla e não terem limite de velocidade. Isso e pouco mais. Quase nada que pudesse despertar interesse tirando as luzes claras e intensas de algumas cidades que chegavam a ofuscar as estrelas no Céu. Se não fosse os meus pseudo toques e retoques num alemão já muito abandonado e verdadeiramente enferrujado, estávamos tramados porque francês e inglês são bandeiras linguísticas que ignoram. Poderia dizer que esta passagem apressada não deu para chegar a dados reais dessa Alemanha sem o tal muro que acabou por cilindrar a restante Europa nos últimos anos. No entanto, foi sempre assim nas quatro vezes que visitei o país. A falta de simpatia que roça muitas vezes no desprezo alia-se à fraca e insípida gastronomia. Honra seja feita às picantes salsichas alemãs e a alguma cerveja gelada e bem calcada por uma espuma fina e branca como a neve nos Alpes.
Eram cerca de duas da manhã, estávamos na fronteira da Suiça. O objectivo, pensávamos nós, era ir pernoitar a Zurique para visitar a cidade no dia seguinte. O pior foi conseguir convencer as autoridades fronteiriças que o carro era português, que vínhamos do Luxemburgo e o nosso objectivo era Itália e França. Ou o tipo era surdo ou não percebeu o meu francês. Repeti-lhe a explicação três vezes. Mas até é compreensível. Como seria possível um guarda fronteiriço, àquela hora da matina, acreditar que estávamos a dar uma voltinha à Europa num Peugeot 106, se nem alguns dos nossos amigos confiaram na nossa retórica. Acho que nem a produção e realização da “Floribela” ou dos “Morangos” se lembraria de tamanha andança num pequeno chariot. Só vindo da cabeça de um louco. Só isso pode explicar. É obvio que daquela carola oca e olhar carrancudo não saía também a ideia que vínhamos, quiçá, da Holanda com um risonho carregamento de erva-doce para alimentar alegremente o gado suíço. Então, vai de revistar o fraco e já um pouco cansado bólide. Nem o piloto e co-piloto escaparam às estremecidas garras afiadas do pesquisador de cargas ilegais ou descargas mortais. Depois da revista à parada militar, o que me lembrou a minha guerrilha urbana na Tapada de Mafra com o décor do Convento do “viril” D. João V em pano de fundo, lá tivemos uma hesitante luz verde para seguir caminho.
Cerca de cinquenta quilómetros à frente, tínhamos chagado a Zurique. A maior cidade Suiça e onde, segundo consta no trombone de muitos locais, a cidade com maior qualidade de vida do mundo. Mas também a mais cara do planeta. Então, nessa cidade gorda de francos, cidade dos poucos tostões mas muitos milhões, dos bancos dourados que mais parecem palácios de cristal, dos carros rápidos e das mulheres feias e gordas como potes a rebentar de aguardente, dois Tugas lembraram-se de perguntar a um taxista por um hotel que fosse económico. É óbvio que, sorrindo pasmado de admiração, só podia ter respondido de uma forma: “um hotel barato em Zurique?…eheheh”.
Mortos de sono e de uma viagem atribulada de mágicas surpresas, pelo meio de dezenas de túneis suíços que mais parecem canalizações a rasgar montanhas, virámos a leste, direcção ao Liechtenstein e à Áustria. Foi então que, lá bem no alto, onde os pássaros gordos de plumas não hesitam em aninhar, descobrimos a bela comarca de Arosa. Tema da minha próxima carta.
Mário Gonçalves
Carta do Luxemburgo
Há muito que ansiava ir ao Luxemburgo. As referências que tinha desse pequeno país da Europa Ocidental, comandado monarquicamente por um Duque de elevada família, eram as melhores. Volvido o 20 de Agosto último, rumei até lá para visitar uns amigos. Tinham razão. Apesar de chegar cansado da viagem de 2100 quilómetros quase directos (não fosse uma soberba paragem no Futuroscope – Poitier) no meu pequeno mas valente 106, vi um país organizado, civilizado, com gente boa e ordeira. Já para não falar do nível de vida que acomoda por completo todos os vizinhos, da segurança social considera a melhor do planeta e do ordenado mínimo de 1500 euros. Ressaltam aos olhos de qualquer passante: os monumentos que se prolongam em tempo e espaço, o verde dos jardins com flores de mil cores, as casas de inclinado telhado em ardósia, a limpeza das ruas, o aroma da cidade, o canto dos destemidos pássaros que nos posam na mão para comer algumas migalhas de pão, o trânsito organizado, os ousados automóveis de grandíssima cilindrada, a segurança, o reflexo da luz nas noites calmas e silenciosas e as bonitas mulheres de pele e olhos claros com simpatia e meiguice do tamanho do mundo.
Sendo eu de línguas, esse vertente teve de ser bem observada. Dizia uma amiga por graça que a segunda língua mais falada no Lux é o português. Apesar de obrigarem as crianças as estudar nos primeiros anos de escola o luxemburguês, nas ruas só se fala francês e português. E também isso me fascinou. Contrariamente a outros países francófonos (como por exemplo a França), no Luxemburgo a comunidade portuguesa não tem vergonha de falar a Língua do meu Luís e do meu Fernando. Ao perguntar em francês a um transeunte onde ficava o célebre Cemitério Americano, qual não foi o meu espanto quando ele me respondeu em português: “É além, amigo!”. Nos supermercados, podemos encontrar todos os produtos de chancela nacional. E não se pense que os portugueses residentes vivem em barracas ou comem enlatados. Isso é mito, quiçá passado! Muitos dos estabelecimentos comerciais e até grandes empresas são geridos por Tugas. Valeu a pena! Acreditem!
Prometo regressar brevemente com mais uma carta. A próxima será de Arosa (fronteira da Suiça com a Áustria). Para trás e sem memória ficarão os 500 quilómetros percorridos numa Alemanha que nunca me atraiu. Neste final de pequeno escrito, Aqui fica um especial agradecimento à Luisinha e família pela hospitalidade tipicamente lusa que nos proporcionou. Deixo também um beijo à valente Beta por ser uma fortíssima mulher de armas. Ao excepcional Isi, fica a saudade daquele pequeno mas grande momento de alegres recordações. Se não fosse um mega flash de radar e uma multa por um estacionamento desajeitado no centro da cidade (por culpa minha, claro!), diria que a visita mereceu nota 20.
Mário Gonçalves
Do Cozido de Samora
às Carnes de Coruche
Com a assinatura de uma dezena de “confrades” fundadores, foi legalmente constituída, no passado dia 5 de Maio, em Coruche, a Confraria Gastronómica do Touro Bravo. Segundo a Câmara Municipal de Coruche, além da defesa, promoção e consumo de carne brava, o objectivo é também destacar o património gastronómico, designadamente a nível do receituário, arte e técnica da confecção da carne de touro bravo.
Esta minha nova entrada no blog surge para recordar que, há uns bons anos atrás, o eixo Samora Correia / Porto Alto tentou, sem êxito, lançar o cozido bravo. O objectivo era encontrar um prato que identificasse a Freguesia de Samora Correia. O leitão estaria para a Mealhada como o cozido bravo para Samora. Infelizmente, caiu tudo em saco roto. Na minha opinião, um dos grandes problemas do concelho de Benavente continua a ser a promoção. Limitamo-nos a distinguir o Carnaval de Samora Correia e a Sardinha Assada de Benavente. Apesar de ser, como todos sabem, um amante desta bonita terra à beira Almansor, espero que esta iniciativa corra bem em Coruche. Pode ser que se aprenda com os êxitos dos outros!
Mário Gonçalves
Administração Sócrates
é um bluff
O tempo é justiceiro. Sempre foi e sempre será. Não há mês que passe que não surjam provas e mais provas do bluff da administração comandada por Sócrates. Para justificar o apertar dos cintos pedidos ao povo, a equipa socialista não pára de surpreender. O TGV andou durante varais semanas a dançar com a OTA. Milhões, biliões, falou-se de tudo e de nada só para se pensar que os esforços pedidos às famílias seriam compensados com um país mais feliz e moderno. Na realidade, tudo na mesma como a lesma. Espremida a rosa murcha, ficam esperanças vãs de projectos a longo prazo. Lá para 2000 e troca o passo, vamos ter comboios rápidos e aviões vorazes em aeroportos do tamanho do mundo. É fácil eu dizer que lá para 2070 terei o meu barco atracado na marina de Vilamoura. Nessa altura, já não estarei cá para provar que sou um homem de palavra.
Bem, mas não nos ficamos por aqui. Há três semanas, a administração da rosa murcha foi alvo de um valente puxão de orelhas. Parece, segundo três relatórios credíveis, que afinal de contas Portugal não está mesmo no caminho certo. E como não há duas sem três, ou dez sem trinta, a mais recente foi a desistência do empresário Monteiro de Barros na construção da nova refinaria de Sines. Segundo o próprio, parece que em causa está mesmo a incapacidade da administração pública em cumprir algumas banalidades processuais. Por água abaixo, da cidade de Vasco da Gama, foram milhares de postos de trabalho. Qualquer dia, a rosa murcha terá de levar umas valentes cavacadas. Só pode!
Mário Gonçalves
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